sábado, 14 de setembro de 2013

Como faquires e religiosos que se autoflagelam conseguem suportar a dor?

No caso de faquires, eles usam técnicas de ilusionismo. Mas no caso da fé a história é outra. Estudos das Universidades de Cambridge e Oxford mostram que durante um estímulo doloroso fiéis ativam uma parte diferente do cérebro - que ajudaria a provar que cultura e religião são importantes para o modo como o sistema nervoso central se desenvolve. 

No experimento, participaram 12 voluntários católicos praticantes e 12 ateus ou agnósticos. Eles foram submetidos a choques elétricos ao mesmo tempo em que viam imagens da Virgem Maria e uma pintura de Leonardo da Vinci. Quando lhes perguntaram o que sentiram, os católicos relataram menos sofrimento ao ver imagem religiosa, enquanto ateus e agnósticos disseram ter sentido a mesma dor ao ver ambas as imagens. 

Imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes mostraram que a imagem da Virgem ativava o córtex pré-frontal ventrolateral direito dos católicos - uma das áreas responsáveis pela regulação e julgamento da dor. Isso quer dizer que, durante a experiência religiosa, fiéis seriam realmente capazes de reinterpretar o sofrimento como algo positivo, diminuindo sua associação com uma emoção negativa como a dor. 


Eles gostam de sofrer? 
Cientistas alemães escanearam o cérebro de indivíduos com histórico de automutilação e descobriram que, ao contrário da maioria das pessoas, a atividade na região relacionada às emoções negativas diminuiu depois que eles foram submetidos à dor - mesmo que durante o estímulo esses indivíduos relatem sensações desagradáveis. Ou seja, eles sentem prazer depois de um estímulo doloroso.

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